31 de outubro: O dia da Reforma Protestante

O que foi a Reforma Protestante?

Dia 31 de outubro de 1517 comemoramos aquilo que se tornou a data de aniversário da Reforma Protestante. Nesse dia, Martinho Lutero afixou aquilo que ficou conhecido como as 95 teses contra a venda de indulgências.

Muitas coisas podem ser ditas acerca desse evento que foi tão importante para a Igreja de Cristo. Mas por quê?

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 “Nascido Escravo”, escrito pelo reformador Martinho Lutero.

História

Há quinhentos anos, um jovem monge alemão saiu de seu monastério e foi caminhando, pelo vilarejo de Wittenberg, até a igreja do castelo. A porta da igreja funcionava como uma espécie de mural público. Ali, o monge afixou um cartaz com 95 declarações – ou teses. Seu nome era Martinho Lutero (1483-546).

As 95 teses representaram um convite para o debate público. Era a versão do século XVI de um blog provocador, convidando para uma discussão na rede.

A provocação foi entre o frade dominicano Johann Tetzel (1465-1519) e o amigo próximo e colega de Lutero, Philip Melanchthon (1497-1560), que descreveu Tetzel como “um bajulador muito audaz”. “Um chato atrevido”, assim poderíamos dizer nos dias de hoje. À época, a maioria das pessoas acreditava em purgatório, um lugar de tormento para onde as pessoas iam depois da morte, a fim de purgar seus pecados antes de sua promoção para o céu. Tetzel vendia indulgências –promessas que vinham do papa no sentido de diminuir o tempo de purgatório. “Assim que a moeda cai no cofre, sobe a alma do purgatório”, esse era o refrão da propaganda. As 95 teses de Lutero protestavam contra essas indulgências e contra a preocupação exagerada da igreja em relação à riqueza. Não foi uma série de declarações especialmente radicais, certamente não para os padrões de pensamento que, mais tarde, Lutero viria a demonstrar.

Elas não indagavam acerca da existência do purgatório, nem sobre o valor limitado das indulgências. Mas atingiram a igreja onde ela se encontrava mais vulnerável: no bolso.

O arcebispo local fez uma queixa ao papa. Mas tal oposição tornou Lutero ainda mais resoluto. Começou a atacar a infalibilidade do papa. Lutero queimou a bula papal que o ameaçava de excomunhão. O imperador Carlos V conclamou uma conferência na cidade de Worms. Os amigos de Lutero o defenderam habilmente, mas o imperador, por fim, chamou Lutero para participar pessoalmente, com a promessa de proteção. Ali estava Lutero, com todo o sistema da igreja a postos contra ele. Lutero, então, disse:

“Pela misericórdia de Deus, peço a vossa Majestade Imperial e vossos Ilustres Senhores, ou a qualquer um que tenha representatividade, que testifiquem e refutem meus erros, contradizendo-os com o Antigo e o Novo Testamentos. Estou pronto, se for melhor instruído, a me retratar de qualquer erro, e serei o primeiro a atirar meus escritos na fogueira.”

E o advogado imperial respondeu em tom de reprovação:

“Tua resposta não vem ao caso. Não deverá haver questionamento das coisas que os Concílios da Igreja já tenham condenado e sobre as quais as decisões já tenham sido tomadas […] Dá-nos uma resposta clara a esta questão: Estás preparado a te retratar ou não?”

Lutero, então, respondeu:

“Vossa Majestade Imperial e os Senhores Lordes exigem uma resposta simples. Aqui está ela, clara e direta. A não ser que, pelas Escrituras, eu esteja convicto do erro […] e que minha consciência esteja cativa pela Palavra de Deus: não posso e não vou me retratar de nada, pois fazer isso contra a nossa consciência não é seguro nem é uma opção para nós. A esse respeito, tomo minha firme posição. Não posso fazer de outra forma. Ajudai-me, Deus. Amém.”

As ideias de Lutero se espalharam por toda a Europa, impulsionadas pela imprensa recém-inventada. Em muitos lugares, essas ideias encontraram ouvintes bem-dispostos. A evidente corrupção da Igreja Católica despertara em muitos o anseio por mudanças, e um renovado interesse pelo antigo conhecimento, associado à Renascença, conduziu a uma redescoberta das Escrituras.

Por que a Reforma ainda é Importante?

O texto acima é a introdução do livro de Michael Reeves e Tim Chester.

A Reforma sempre teve a intenção de ser um projeto contínuo. Neste livro, os autores Michael Reeves e Tim Chester respondem 11 questões vitais levantadas pelos reformadores – questões que permanecem de importância crucial para a vida da igreja e dos cristãos nos dias de hoje. Conheça e adquira aqui o livro

Quem foi Martinho Lutero

O Impacto da Reforma nas Artes, Educação, Literatura e Política

Em seu workshop na Conferência Fiel Pastores e Líderes 2017, o Pastor Franklin Ferreira nos mostra alguns importantes impactos da Reforma Protestante em diferentes esferas sociais.

Antes da Reforma, o mundo era visto como algo mal, do qual deveríamos nos afastar. Após a Reforma Protestante, entendeu-se que o chamado do cristão é para influenciar o presente século, a criação de Deus, com a cosmovisão cristã. Como disse Calvino, “A Criação é o Teatro da Glória de Deus”. O ser humano, agora é libertado para adorar a Deus no mundo.

Entenda melhor essa questão e veja alguns exemplos com o workshop de Franklin Ferreira:

Conheça os títulos da Editora Fiel disponíveis em nosso site clicando aqui.

Fonte do texto:
https://conteudo.ministeriofiel.com.br/31-de-outubro-o-dia-da-reforma-protestante

Prêmio Areté 2019: os destaques da literatura cristã

Por Larissa Vaz

A edição 2019 do Prêmio de Literatura Areté aconteceu na noite de 1° de agosto, no Salão da Câmara Municipal de São Paulo. A tradicional solenidade promovida pela Associação de Editores Cristãos (Asec) reconhece, enaltece e premia a excelência em literatura cristã do país.

A escolha dos melhores textos e trabalhos é feita através de uma qualificada e criteriosa comissão, a fim de valorizar as produções que se destacam.

A SOLENIDADE

A abertura do evento foi realizada pela Banda da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo, que abrilhantou a cerimônia tocando músicas populares nacionais e internacionais, bem como o Hino Nacional.

O evento contou com a presença de diversas personalidades do mundo evangélico. Entre elas, compondo a mesa, estavam: o presidente da Asec, Emílio Fernandes Junior, da Editora Folego; Selmi Susy Aquino, da editora Mundo Cristão; Elton Batista Melo da Editora Batista Independente (EBI); Emerson da Silva, da editora Luz e Vida; Maria Fernanda Vigon, da editora Geográfica; Gilberto Celeti da Aliança Pró Evangelização das Crianças (Apec); Jefferson Freitas da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD) e Juan Carlos Martinez, da editora Hagnos.

A palavra de abertura foi dada pela vereadora Patrícia Bezerra, que apoiou e viabilizou a realização do evento na Câmara Municipal de São Paulo. Em sua palavra inicial, Emílio Fernandes, presidente da Asec, frisou a inovação que vem ocorrendo no mercado evangélico ao incluir obras em diversas mídias. Cada vez mais aprimoradas e com alto nível de qualidade. Novas categorias de premiação têm surgido de acordo com a própria evolução do mercado de livros e obras evangélicas.

A personalidade literária do ano de 2019, foi Nelson Vido, da Geográfica Editora, que recebeu homenagem junto da família.

O evento também contou com a presença do Coral masculino “Cantores da Liberdade”, da Igreja Batista da Liberdade, que entoou diversos hinos tradicionais.

O PRÊMIO

Areté, do grego, significa excelência. O Prêmio Areté já contemplou mais de 1000 obras ao longo de seus 25 anos de existência, contando atualmente com 33 categorias de premiação.

RECONHECIMENTO

Nas categorias especiais, avaliados pela equipe da Faculdade de Belas Artes de São Paulo, os vencedores foram:

Capa: Deus no banco dos réus – Editora Thomas Nelson
Ilustração: O Jardim, a cortina e a cruz – Sociedade Bíblica do Brasil
Projeto gráfico do ano: Sabedoria viva – Editora Hagnos
Livro do Ano: Minhas últimas palavras de Billy Graham – Editora Vida

[A Editora Ultimato também esteve em São Paulo para participar e receber o Prêmio Areté 2019]

O Secretário de Esportes, Carlos Alberto Bezerra Junior, deu uma relevante palavra cumprimentando os presentes. Registrou a importância do legado deixado pelos livros divulgados pelas diversas editoras e a relevância desta missão: “O trabalho aqui realizado é pouco reconhecido e apoiado, sendo feito por heróis que se superaram a fim de produzir um legado espiritual que tem alcançado gerações”, declarou.

Ao encerrar seu discurso afirmou que “a legitimidade e a visibilidade merecidas (pelo trabalho dos Editores Cristãos) são dadas aqui, na Casa do Povo (Câmara de Municipal), onde as decisões são tomadas”.

Sobre a ASEC
Fundada em 20 de junho de 1988, a Associação de Editores Cristãos (ASEC) é uma organização sem fins lucrativos, que se dedica 100% ao segmento editorial cristão. Nessas três décadas de história, a ASEC tem buscado difundir a importância da literatura cristã na formação dos leitores brasileiros.

Além disso, tem colocado em evidência as iniciativas culturais para a difusão do livro e fomentado e apoiado esse segmento, configurando-se como uma organização que hoje é referência nesse âmbito. Como missão, a ASEC busca servir aos associados, fortalecendo-os e capacitando-os a fim de ampliar o mercado editorial cristão, para que a literatura seja instrumento de transformação da sociedade.

Serviço
O que: Prêmio Areté 2019
Quando: 1 de agosto de 2019, às 19h
Onde: Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo, Viaduto Jacareí, 100, Bela Vista.

Fonte:
https://www.ultimato.com.br/conteudo/premio-arete-2019-os-destaques-da-literatura-crista

Cristãos preferem Bíblia impressa para estudos e aplicativos para devocional

A versão impressa também é a preferida dos pais para lerem a Bíblia para crianças.

Jovem lendo a Bíblia. (Foto: Ben White / Unsplash)

Para entender as diferenças entre os usuários de aplicativos da Bíblia e quem prefere usar a Bíblia impressa, o o pesquisador John Dyer resolveu fazer uma pesquisa e assim entender as diferenças e os hábitos entre os cristãos.

Para realizar este estudo, já publicado na no Journal of Religion, Mídia e Digital Cultura, Dyer alistou participantes de duas mega-igrejas não-denominacionais e uma igreja Batista do Sul na área de Dallas.

Ele pediu aos participantes para lerem o livro de Judas, impresso ou digitalmente, e responderem a algumas perguntas. Depois, pediu que eles participassem de um plano de leitura de dez dias do livro de João, usando o mesmo meio utilizado na aula da igreja.

Dyer conduziu uma avaliação de sua compreensão e perguntou como eles se sentiam após a leitura. As três respostas mais comuns foram “encorajados”, “desencorajados” e “confusos”.

“Os usuários digitais têm quase o dobro de probabilidade de relatar ‘confundidos’ com muitos, indicando que gostariam de ‘ler novamente’ ou ‘estudar mais’”, relatou o pesquisador.

Dyer também reuniu dados sobre os hábitos atuais de leitura da Bíblia dos participantes, pedindo que marquem uma caixa para qual mídia eles preferem usar para diferentes formas de envolvimento da Bíblia. Dois terços dos entrevistados preferiram a versão impressa para leitura longa (66%) e para estudo (65%).

Nos smartphones, os entrevistados disseram usar aplicativos para devocionais (45,3%) ou pesquisas bíblicas (38,7%). Os smartphones também foram o meio mais usado para ouvir a Bíblia em áudio. Os usuários de tablets também costumavam usar suas Bíblias impressas e aplicativos.

Dyer observou um pragmatismo na leitura da Bíblia para a maioria dos participantes. Por exemplo, muitos não trazem uma Bíblia impressa para o trabalho ou para a escola, mas quando leem nesses ambientes, 42,7% usam seu smartphone, 20,7% usam seu computador.

Enquanto estavam na igreja, muitos se sentiram mais confortáveis ​​abrindo suas Bíblias impressas do que um aplicativo.

Ao ler para crianças, as pessoas preferiam ler a Bíblia impressa (42,7%) em vez de usar a Bíblia em app do smartphone (12,7%), provavelmente “porque queriam promover um respeito saudável pela Bíblia”, disse Dyer ao Christianity Today.

“As Bíblias impressas e digitais geralmente são moldadas em oposição umas às outras… mas os dados sugerem que o relacionamento é muito mais complexo”, disse ele. “A leitura da Bíblia hoje é mais uma experiência multimídia, com os leitores usando uma combinação de impressão, tela e áudio, dependendo da forma de envolvimento bíblico que estão realizando”, completou o pesquisador.

Dito isso, suas observações revelam que “(as pessoas) fazem essas escolhas com base na conveniência – muitas vezes pegando a Bíblia mais próxima disponível (NAB) – e desconhecem o efeito que o meio exerce sobre a mensagem e o leitor”.

Fonte:
https://www.gospelprime.com.br/cristaos-preferem-biblia-impressa-para-estudos-e-aplicativos-para-devocional/

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